Acerca de mim

A minha foto
Há muito para dizer acerca de mim...poderia descrever-me, mas não me apetece...quem sabe um dia!!!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Tomar

"O concelho de Tomar tem uma área de 351.2 Km2 e situa-se no centro geográfico do país, no distrito de Santarém, integrando a sub-região do Médio Tejo.

Como concelhos limítrofes tem a Nordeste o concelho de Ferreira do Zêzere, a Este o concelho de Abrantes, a Sul o concelho de Vila Nova da Barquinha, a Oeste/Sudoeste o concelho de Torres Novas e a Noroeste o concelho de Ourém. 

Situado na margem direita do rio Zêzere (principal afluente do rio Tejo),  é atravessado pelo rio Nabão que divide a cidade de Tomar. Constitui um espaço natural de grande valor patrimonial e turístico integrando  também a Albufeira do Castelo de Bode. 

Tomar, cidade de 20 000 habitantes, é a capital política da Comunidade Urbana do Médio Tejo e sede de concelho homónimo com 16 freguesias, 352 kms e 43 000 habitantes. Foi sede das Ordens Militares do Templo e de Cristo.

Com mais de 30 mil anos de fixação humana neste território, Tomar foi fundada por D. Gualdim Pais em 1160.
Sede das Ordens do Templo e de Cristo, teve no Infante D. Henrique um dos responsáveis pelo seu crescimento. 

A fixação humana (há mais de 30 mil anos) deveu-se ao excelente clima, água abundante, fácil comunicação fluvial e excelentes solos. Das sucessivas marcas civilizacionais pré-históricas restam utensílios, grutas, antas, povoados, algumas lápides, moedas, poucas esculturas, peças utilitárias, a lenda de Santa Iria, a toponímia, as rodas de rega e os açudes de estacaria. 

Os romanos fundaram a cidade de Sellium cuja planta ortogonal decorre da perpendicularidade dos característicos eixos cardus edecumanus que determinavam a organização urbanística das cidades romanas. Para além das ruínas do Forum de Sellium, as escavações efectuadas (c. 1980) na zona da actual Alameda 1 de Março deram conta de vestígios das habitações da época."














Fonte: cm-tomar


Abril de 2010

sábado, 28 de junho de 2014

Santuário de Fátima

«Em Fátima, o acontecimento sobrenatural que dá origem ao Santuário, é constituído pelas aparições de Nossa Senhora a três crianças, Lúcia de Jesus Santos e seus primos, Francisco Marto e Jacinta Marto, entre 13 de Maio e 13 de Outubro de 1917. A credibilidade eclesial das aparições de Fátima foi declarada pelo Bispo de Leiria, em Carta Pastoral de 13 de Outubro de 1930: “Havemos por bem declarar, como dignas de crédito, as visões das crianças na Cova da Iria, freguesia de Fátima, desta diocese, nos dias 13 de Maio a Outubro de 1917 e permitir oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima”.»

«Uma vez declarada a credibilidade eclesial das aparições,tornam-se oficiais os elementos que vão inspirar o desenvolvimento do Santuário de Fátima, que já era realidade significativa a à data dessa declaração, e defi nir a sua missão: 
• A mensagem salvífi ca comunicada por Nossa Senhora aos Pastorinhos, a “Mensagem de Fátima”, inspirará sempre a fi sionomia pastoral do Santuário;
• O desejo de Nossa Senhora de que se construísse uma capela no lugar das aparições;
• A grande afl uência de peregrinos, que se inicia ainda durante as aparições;
• A divulgação da “Mensagem”, a partir de Fátima, para o resto do mundo.»


«Nossa Senhora diz aos Pastorinhos “que queria que lhe fizessem uma Capela na Cova da Iria”. Vê-se ser intenção de Nossa Senhora que a memória viva da sua mensagem, ficasse ligada a um templo, ponto de convergência dos peregrinos e foco de irradiação dessa mensagem. Esta “Capela” torna-se, assim, a actualização da mensagem de Nossa Senhora.»


«O desejo de Nossa Senhora foi rapidamente cumprido, o que mostra a seriedade da aceitação do conteúdo das aparições. De facto, entre Abril e Junho de 1919 foi construída a primeira "Capelinha".
Esta primeira Capelinha foi alvo de um atentado destruidor, na noite de 6 para 7 de Março de 1922.
Apesar das reticências do Bispo de Leiria, que temia novos ataques, a “Capelinha” foi reconstruída entre 13 de Dezembro de 1922 e 13 de Janeiro de 1923. A última remodelação de fundo da “Capelinha das Aparições” obedeceu a uma remodelação geral dos espaços do Santuário, teve início em 1981 e foram inaugurados por João Paulo II, na sua primeira visita ao Santuário de Fátima, a 13 de Maio de 1982, primeiro aniversário do atentado de que foi vítima, na Praça de São Pedro, a 13 de Maio de 1981.»

«A “Capelinha das Aparições” continua a ser o maior sinal evocativo das aparições. Aí se venera a imagem de Nossa Senhora, para aí peregrinam todos os que rumam a Fátima. Mas a afluência de peregrinos exigia a construção de um templo mais amplo. A bênção da primeira pedra desse novo templo, hoje conhecido por “Basílica”, teve lugar a 13 de Maio de 1928, mas a Igreja só viria a ser sagrada a 7 de Outubro de 1953, pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Sua Santidade o Papa Pio XII, pelo Breve “Luce Superna”, de 12 de Novembro de 1954, conferiu-lhe o título de “basílica menor”.»

«...decidiu-se, por ocasião do 75º Aniversário das Aparições, construir uma Igreja, com 9.000 lugares sentados, dedicada à Santíssima Trindade, que se 
espera poder inaugurar em 2007, 90º aniversário das aparições.»
A construção da Igreja da Santíssima Trindade tem sido alvo de contestação e mesmo de tentativas de desvirtuar a sua natureza e finalidade. Mas ela situa-se na linha progressiva de desenvolvimento, no Santuário, das estruturas de acolhimento aos peregrinos. Por que a Santíssima Trindade é o mistério para onde converge toda a revelação das Aparições, uma Igreja que lhe é dedicada é a cúpula de uma estrutura física que tem na adoração a sua última razão de ser.»

«E porque a sua principal função é acolher os peregrinos, o Santuário nunca parou de crescer, de se transformar e adaptar às progressivas exigências do acolhimento. À distância podemos verifi car que o de senvolvimento físico e organizativo do Santuário foi uma resposta às principais exigências desse acolhimento.»
«Já em 1921 se decide adquirir os terrenos da “Cova da Iria”, para garantir o ambiente de  recolhimento. Em 1923 constrói-se uma residência para o Capelão.»

 «Logo no início do desenvolvimento físico do Santuário, uma estátua do Sagrado Coração de Jesus adquiriu centralidade em relação à “Capelinha” e à futura Basílica do Rosário. Esta estátua manteve-se, resistindo às sucessivas transformações do recinto do Santuário. Em 1927 é inaugurada, pelo Bispo de Leiria, uma Via-Sacra na estrada entre o Reguengo do Fetal e a Cova da Iria, últimos quinze quilómetros de um dos percursos dos peregrinos, ligando, assim, a meditação da Paixão do Senhor à própria peregrinação. Uma outra Via-Sacra é colocada nas colunatas da Basílica. E nos Valinhos, um dos lugares de referência da história das aparições, é construída entre 1959 e 1964 uma Via-Sacra, que termina no chamado “Calvário Húngaro”. Este pormenor sugere a relação entre a Paixão de Cristo e a “paixão da Igreja”, expressa no sofrimento real de Igrejas concretas.»


«Um outro sinal desta centralidade da Paixão de Cristo foi a “Cruz Alta”, que se erguia no extremo sul do recinto do Santuário, construída em 1951, e que colocava a Cruz a presidir a tudo o que acontecia no Santuário. Foi retirada apenas porque nesse lugar esta a ser construída a nova Basílica. (A visível nestas fotografias).»


Fonte: santuario-fatima

Abril de 2010